terça-feira, 17 de janeiro de 2012

E no fim...


Sombrio tal como festas ocultas e obscuras as quais os corpos se encontram em movimento constante
Os prazeres da carne concentrado no fogo que arde, que lambe doente as peles ardentes unindo-se em meio ao festejo
As lágrimas no fim da festa jorram. Nenhum plenamente sóbrio
O gosto amargo nem mais incomoda, o pecado sombrio lhe bate à porta
- É mais um convidado!
Luxúria, ganância em meio à dança, é quente, sedento
Entre línguas e corpos os sons alucinam, loucamente crepitam como uma fogueira
Em casos e acasos de dor, de embalo. O sombrio embalo de qualquer fim de festa pecaminosa, de nojo, os corpos
degradados, arrependidos, desesperados
Agora que o dia trouxe a realidade, mais nada prova as loucas visagens, a utopia de sabores proibidos da noite
Promessas da meia noite que nunca serão cumpridas
De que adiantou afinal?





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