As vezes quando volto a si, a noite já era velha. Flutuava a superfície negra do oceano, encharcado de luar. As asas eram enormes e esfarrapadas barras de chumbo, mas o fracasso pesava - lhe ainda mais nas costas.
Desfalecida, desejei que o peso fosse o bastante, para me arrastar docemente até o fundo do mar e acabar logo com tudo. Ao afundar - me na água, uma estranha voz cavernosa soou dentro de mim.
- ''Não há nada mais a fazer, pois a minha natureza limita - me''.
Se estivesse destinada a aprender tanto a cerca do vôo, teria mapas ao invés de miolos. E se estivesse destinada á voar a altas velocidade, teria asas curtas como o falcão e viveria de ratos em vez de peixes.
Porque quem consegue chegar á excelência de sua aprendizagem, não tem necessidade deste tipo de promessa.
Gostei muito dos seus 'pensamentos soltos'!!!
ResponderExcluirObrigada querida! Sua opinião me ajuda muito a melhorar cada vez mais ^^
ResponderExcluirNossa Bathory, como vc escreve bem! Me emociono a cada trecho que leio... Parabéns!
ResponderExcluirQue bom querida, que você identifica com o que escrevo. Muito obrigada mesmo pelo carinho ^^
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